Quando pequeno, na inocência e criança minha mãe vivia me dizendo que no fim do arco íris existia um pote de ouro, e eu sonhava em viver imensidões com o que aquele tesouro me proporcionaria.
Mas, infelizmente, por mais que às vezes ao aparecer eu corresse ao seu encontro, mais se afastava.
Fui crescendo, hoje com 22 anos fui tomado pela sensatez, característica que é erroneamente valorizada, pois foi ela quem destruiu minha inocência de acreditar em tal conto.
Daí, hoje, ao ir pra um dos plantões do Projeto IUPI (Projeto Integrantes da Unidade de Palhaçoterapia Intensiva) esse arco íris ressurgiu em minha vida; Trouxe consigo, brincando de "escorregador" um anjo disfarçado de criança, uma situação pela qual eu jamais sonhara.
Com isso eu aprendi que sorrisos mágicos são capazes e curar dores da alma e, desde então como diz o poeta José Carlos da Silva: "A vida não é para ser contada pelo número de respirações mas, pelo número de vezes que perdemos o fôlego".