Sou a presidenta de todos os brasileiros, dos que se manifestam e dos que não se manifestam.
A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática.
Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de recursos públicos.
Todos me conhecem.
Disso eu não abro mão.
Como presidenta, eu tenho a obrigação tanto de ouvir a voz das ruas, como dialogar com todos os segmentos, mas tudo dentro dos primados da lei e da ordem, indispensáveis para a democracia.
Em condições de poder, a mulher deixa de ser vista como objeto frágil e isso é imperdoável.
Aí começa a história da mulher dura.
É verdade: eu sou uma mulher dura cercada de homens meigos.
Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira.
Não vamos colocar meta.
Vamos deixar a meta aberta, mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta.
As manifestações dessa semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional.
Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira.