Minha visão periférica brinca de Sherlock Holmes, minha intuição de Jesus Cristo, meus pensamentos de Jackie Chan, meus olhos de Louis Braille, minha mão de playmobil Meu eu lírico é mutante.
Ela transforma cada lágrima em flor.
Ela gosta de corolar sua íris com pétalas porque ela é primavera quando seu coração seca.
Tem muito lobo vestido em pele de cordeiro.
E estou fora de conto de fadas para me sentir a frágil chapeuzinho vermelho.
Passa amanhã!
Temos mil motivos para sorrir com a vida e suas lições.
E como sempre digo a saúde é o único motivo que pode nos trazer as lágrimas mais sinceras.
Eu tenho uma relação amigável com o céu, pena que ele esteja tão distante e não possa escutar que amigos se abraçam.
Retrato a minha vida como Paris, o símbolo do eterno amor.
Já dizia Woody Allen: "Meia noite em Paris, tudo é possível."