OLHOS INSONES
O coração surdo martela as paredes
Gélidas com sua dolência em gritos sombrios
O medo aperta a garganta, estrangula teu nome!
Amaríssima solidão derrama se em calafrios
noturnos,
E todos os olhos de um ciúme insone
Fazem campana atônitos,
Escoltando o telefone
Adormecido para o mundo, indiferente, mudo e frio.