Para não serdes os martirizados e escravos do tempo embriagai vos sem tréguas de vinho, de poesia ou de virtudes como achardes melhor.
Sim o tempo reina; ele retomou sua brutal ditadura.
E está me empurrando, como se eu fosse um boi, com seu duplo aguilhão: Vai, anda, burrico! Vai, sua, escravo! Vai, vive, maldito!
Na almofada do mal é Satã Trismegisto Quem docemente nosso espírito consola [ ] É o Diabo que nos move e até nos manuseia!
Se o veneno, a paixão, o estupro, a punhalada Não bordaram ainda com desenhos finos A trama vã de nossos míseros destinos, É que nossa alma arriscou pouco ou quase nada.