Há sempre uma pessoa na sua vida, a qual, não importa o que ela faça com você, você apenas não pode deixá la ir.
A vida é agora, aprende.
Ainda outra vez tocarão teus seios, lamberão teus pêlos, provarão teus gostos.
E outra mais, outra vez ainda.
Até esqueceres faces, nomes, cheiros.
Serão tantos.
O pó se acumula todos os dias sobre as emoções.
Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça a doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada.
Ver o pôr do sol e, por um segundo, sentir uma alegria enorme.
Depois, uma espécie de medo sem pergunta e a tristeza crescendo fazendo nascer a vontade de morrer.
Ou de viver ainda mais, com muito mais intensidade.
me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo.
Tenho a impressão que a vida, as coisas foram me levando.
Levando em frente, levando embora, levando aos trancos, de qualquer jeito.
Sem se importarem se eu não queria mais ir.
Agora olho em volta e não tenho certeza se gostaria mesmo de estar aqui.
Porque a vida é como andar de bicicleta: quando você perde o medo, aprende, está indo muito bem e feliz Aí Deus diz: Ok, agora sem rodinhas!
Claro que eu me frustro, faz parte da vida.
Mas meu chão eu fiz de mola.
Posso cair todos os dias, mas o resultado da minha queda é o impulso.