Bibiana Benites

Não mude por ninguém.
Se achar que deve, que seja pela pessoa mais importante da sua vida: Você.

Basta teu riso
encontrar o meu
e pronto
Meu mundo
já fica furta cor.

Essa coisa de coração partido, não é pra qualquer um, moço.

Eu aprendi que algumas pessoas e determinados sentimentos, são ímpares.
Mesmo quando a gente quer que eles sejam par.

Não confunda carência com qualquer sentimento.
Aprenda: coração a gente não sai doando por aí.

Que nenhum medo me impeça de sonhar.
Que eu nunca perca a esperança.
E que eu aprenda a recomeçar todas as vezes que a vida virar as costas pra mim.
Eu sempre me darei uma segunda chance.

Mais parecia um namoramento de anos.
Ela, eterna apaixonada, fixara seu olhar ao do homem
que havia escolhido para (com)partilhar.
Ele, convicto do que sentia pela mulher a sua frente,
traduzia no zelo daquele abraço e no calor das mãos,
que unidas se envolveram por dedos e carinhos,
a pretensão de tê la sempre assim.
E será.
Tenho certeza.
Digo isso, não apenas por
essas e outras formas de companheirismo
que tive a chance de presenciar,
mas porque Eles não precisam mais
de palavras para demonstrarem
o que sentem um pelo outro.
Eles são o próprio AMOR,
todo maiúsculo.

Eu te vi e fiquei ali.
Parada.
Estagnada.
Apaixonada por aquele cabelo bagunçado.
E pelo teu sorriso torto.
Eu estava encantada.
Cantada.
Canto.
Encanto.
Você.

Eu quero mais é que você seja feliz.
E que se encontre.
E se ame.
E se ame de novo.
E que seja até o fim.
(Não se abandone pelo caminho).

Eu amo te amar.
Te adorar.
Te ter.
Me perder em ti.
Me achar.
Me perder de novo.
Te sorrir.
Te lembrar quando não estás perto.
Te abraçar quando estás.
Eu amo você, moço.
Assim.
Do jeitinho que você é.

Eu chamo de loucura.
Ele prefere chamar de amor.

Eu nunca estou só.
Sempre me tenho por perto.

Eu disse que sempre seria aquela menina que acredita.
Que sonha.
Que ama.
E mesmo de depois de tanto tempo, eu volto e digo, com toda aquela verdade de outrora: Eu não perdi o poder se sonhar.
Eu ainda acredito muito.
Mesmo quando o mundo às vezes me prova o contrário, me traz o contrário.
E eu amo.
Não só a metade do amor, mas a sua inteireza.
As direções que ele me leva.
A velocidade com que ele me alcança.
Mesmo com algumas decepções que ele (vez em quando) me causa.
E não adianta querer me levar por um caminho contrário.
Eu sempre vou amar.
E vou sempre acreditar que o sonho do amor é possível.
Que ele é.
E que eu posso ser tanto dentro dele.
Com ele.
E mesmo que amanhã seja outro dia, eu continuo a mesma.
É isso.
O amor inteira.
Causa.
Por isso ele é.

Assim como as flores, sentimentos que não são regados com ternura e cuidados diariamente, acabam por morrer.

Bem que eu queria que tivesse sido só uma brincadeira.
Assim a gente se poupava de sofrer tanto no fim.
Mas não.
Foi mais.
Foi amor.