Para sermos felizes, devemos deixar de lado a certeza da nossa breve existência.
Precisamos nos considerar como parte de uma corrente contínua que corre desde o primeiro germe até um futuro remoto e desconhecido.
Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no facto de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões.
Eu encontrei um dia na escola um menino de tamanho médio maltratando um menino menor.
Eu o repreendi, mas respondeu: ' os grandes me bateram, assim como eu bati nos menores; para mim isso é justo.' Nestas palavras ele resumiu a história da raça humana.
A humanidade transformou se em uma grande família, tanto que não podemos garantir a nossa própria prosperidade se não garantirmos a prosperidade de todos.
Se você quer ser feliz, precisa resignar se a ver os outros também felizes.
Se no mundo de hoje houvesse um grande número de pessoas que desejassem mais sua própria felicidade do que desejar a infelicidade dos outros, nós poderíamos ter um paraíso em poucos anos.
O segredo da felicidade é o seguinte: deixar que os nossos interesses sejam tão amplos quanto possível, e deixar que as nossas reacções em relação às coisas e às pessoas sejam tão amistosas quanto possam ser.
Os nossos pais amam nos porque somos seus filhos, é um facto inalterável.
Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.
O fato de uma opinião ser amplamente compartilhada não é nenhuma evidência de que não seja completamente absurda; de fato, tendo se em vista a maioria da humanidade, é mais provável que uma opinião difundida seja tola do que sensata.
A preocupação é uma forma de medo e todas as formas de medo produzem fadiga.
O homem que aprendeu a não ter medo percebe como a fadiga da vida cotidiana diminui enormemente.