Não aceites o habitual como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.
Nação miserável é aquela que precisa de heróis.
Os verdadeiros heróis são, em verdade, os cidadãos que enxergam.
Los que Luchan
Hay hombres que luchan un dia y son buenos;
Hay otros que luchan un año y son mejores;
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos;
Pero hay los que luchan toda la vida,
Esos son los imprescindibles.
(Hombres imprecindiveis aos que lutam)
Realmente, vivemos tempos sombrios!
A inocência é loucura.
Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade.
Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
(trecho extraído do poema “Aos que vierem depois de nós” publicado no caderno ‘Mais’ Folha de São Paulo – projeto releituras)