vivo uma vida simples, cheia de conexão;
Olhando dentro de mim e vejo destruição;
Eu já não mais encontro a iluminação;
Apenas meu espírito hiberno na solidão.
Encontro minhas forças na solidão;
Não tenho medo das fortes ventanias;
Mas da saudade que me escraviza;
E na covardia faz calar meu coração.
O tempo vai passando sem dar explicação;
Engraxando de resignação meu destino;
aponta na repartição as falhas do meus cabelos;
Enfraquecendo meu vigor, apagando meu lampião.
No escuro caminho sem ter satisfação ;
Penetra no pulmão o ar da condenação;
Palpitando no meu coração a destruição;
Libertando para o domínio eterno, a solidão.