"O gato não pede amor.
Nem depende dele.
Mas, quando o sente, é capaz de amar muito.
Um gato é um italiano educado na Inglaterra.
Senta como um italiano mas se comporta como um lorde inglês."
"O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo.
É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.
O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba receber."
O amor para nós consiste em não pedir, ter.
Não reivindicar, conseguir.
Não exigir, oferecer.
Não perguntar, adivinhar.
Existir para fazer feliz!
O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber.
Teme, sim.
Porém, não faz do temor, argumento.
Basta se com a própria existência.
Alimenta se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.
O amor maduro é a regeneração de cada erro.
Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel.
Suas manifestações são íntimas e profundas.
Exigem recolhimento, entrega, atenção.
Abrir caixas, cestas e pacotes aos poucos é mergulhar na fantasia A vida e o futuro são essas caixas que vamos abrindo a cada dia, sem saber o que há la dentro, sorriso ou frustração.