Sinto me criança quando deslizo minhas mãos
sobre as folhas brancas da alma registrando minha evolução.
Minha inspiração advém do silencio provocado na alma,
bebido com vinho gole a gole, degustado e reservado até a última gota.
Tenho silêncios selados em segredos.
Áfonos silêncios embrulhados que se lê nos olhos meus.
Cúmplices silêncios compartilhados.
Não Tenho nada a oferecer, só o meu jeito carinhoso de ser
Nem tudo precisa ser dito, às vezes sou mais silêncio,
sorriso no rosto, amor no coração.
Sigo meu caminho saboreando alegria de viver,
amando cada detalhe que ele me oferta.