Fulano passou quase o baile todo perturbando as meninas
Era tal de “não” aqui, “não” acolá.
O “não” ecoava pelo salão;
Faltando dez minutos para acabar o festejo ele levanta e brada:
Sempre fui um defensor atroz do celibato.
Na geografia do teu corpo, passo o mais ardente compasso.
A cada traço, uma fronteira ultrapasso.
Ao findar o que faço
limpo toda a sua tez e faço tudo outra vez.
Vindo as noites frias já me aquecia nos seus lábios e nos alfarrábios com as poesias que levam ao alto.
Fiz do poço o salto e do básico todo um universo.
Ilustrei meu inverso e ao invés do trágico fitei o palco
Os avós já diziam que em terra de cego quem tem um olho é rei.
Mas de lá pra cá para ser coroado já estão aceitando jogador de futebol e perneta.
Logo que começaram a reciclar o lixo, certos indivíduos, inúteis e presunçosos, perderam um adjetivo.
Quem ama às vezes sofre, pois, arromba se o cofre dos anseios, e alimentando se nos seios que repousa, justifica o fim, no prazer dos meios.
Vê se os trilhos do bonde, no pé das frutas do conde, no entorno do misto dos milhos, com as doces e tortas espigas do conde de monte cristo.
Esvazie me – preencha me, conheça o verso e o avesso, rima após rima, sabe que deixo! E depois, ao acordar sozinha, vá viver se estou na esquina.
Está no tempo de ser mais flexível, espelho de exemplos melhores, elixir para o mal reversível, reescrever nossa vida em folclores.