Ser “amável” não é uma questão de “valer o amor que você tem”, mas de “demonstrar aptidão para ser amado”.
Morremos por amor, sofremos por amor, nos calamos por amor, choramos por amor, enlouquecemos por amor e nos sentimos sós porque amamos.
Ao colocarmos o amor no centro de toda expressão emocional do imaginário popular, o transformamos em uma tela utópica onde estamos sempre projetando nossas querelas sentimentais e construindo dramas vívidos, sufocantes e muitas vezes inúteis que chamamos de “romance”.
Intimidade é convidar o outro para conhecer um pouco do seu “eu” mais interior, tornando o uma mistura de consultório médico e confessionário.
Sempre que o Amor é vivenciado como uma resposta imunológica a uma delicadeza que nos fragiliza, ele deixa de ser aconchego e elegância e se converte em uma batalha cruel em um charco de flagelos.
A Paixão é um caldo fervente de interdependência emocional que despejamos sobre outra pessoa.
Ingeri lo implica em uma perda no mínimo parcial de si mesmo.