Temos, sobretudo, de aprender duas coisas: aprender o extraordinário que é o mundo e aprender a ser bastante largo por dentro, para o mundo todo poder entrar.
Provavelmente todos nós nascemos com igual possibilidade de criar, só que muitas vezes não acertamos no campo em que poderíamos triunfar, ou a vida de uns põe em condições que não permitem de nenhuma maneira que a nossa poesia se afirme.
Talvez o maior amor seja o dos místicos porque esse tem consigo a suprema qualidade de nunca ser plenamente realizável.
Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós.
Leia.
O passado que vale está nos livros e nas oficinas.
Além de tudo, poucos serão os mestres que se não poderiam substituir por discos ou papagaios; e esses ensinam pelo viver, pelo escrever, pelo trabalho em seus laboratórios.