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Fernandha Franklin

Os "amores" que não são "amores" não duram
(Fernandha Franklin)
Os amores passageiros não são tão abomináveis quanto falam, pois tudo tem uma utilidade na vida.
Os romances passageiros com prazo de validade, mantidos apenas pela admiração, o encanto e algumas doses de ilusão, tambem são úteis!
Conheço uma pessoa que sonha com um relacionamento duradouro, braços dados, fila de restaurante no dia dos namorados e uma aliança no dedo só para garantir o reconhecimento amoroso.
E por causa dessa busca constante ela sempre vive pequenos amores.
..e se torna mais forte a cada termino.
Eu gosto da idéia de ninguém precisar ser colecionador de amores relâmpagos, mas se a relação nem sempre dura para sempre, então que se possa fazer bom uso dos sorrisos e dos momentos agradáveis que as pequenas história doam.
São essas relações que não ficam para a vida que acabam servindo como diretrizes para quem sabe um dia conseguir viver um amor feliz e quem sabe pra sempre.
Afinal são nessas relações que vivem as pessoas que não tem nada a ver com vc, e que irão involuntariamente te ajudar a entender que você precisar encontrar similaridades.
Por isso, desejo que vocês encontrem logo de início o amor verdadeiro e duradouro.
..mas se isso não aconteceu ainda Então aproveitem o aprendizado dessas breves relações.
Sobre amores passageiros, você percebe depois que ele passa que a melhor coisa a ter acontecido foi justamente ele não durar.
Eu te desejo amor "eterno" mas só se ele for verdadeiro.

Carta de um índio
(Fernandha Franklin)
Nós vivíamos em um lugar incrível.
Éramos amigos íntimos da natureza e as únicas riquezas que nos interessavam eram as essenciais para se viver: comida, água e um bom convívio.
Não sabíamos que existiam riquezas além disso, e se existiam essas não nos interessavam.
Nosso único investimento era no fortalecimento do elo que tínhamos com a mãe Terra.
A energia com o planeta é que nos elevava.
Tínhamos nossos costumes, rituais e nossa nudez nunca forá um tabu, ou motivo para vergonha.
Foi então, que chegou um povo diferente, que colocou roupa na gente, e nos ensinou a entender sua língua.
Pois para que acreditássemos em suas mentiras precisariamos entender suas palavras.
Prometeram nos mostrar o que havia de melhor fora da aldeia (fora de nós) e que também poderíamos ser "homens civilizados".
Nos falaram que seus mundos eram muito melhores, e que de onde vinham, a vida era encantada.
Eu acreditei! Até porque, foram eles que me ensinaram no que acreditar.
Eles mentiram!
E foi então que fez sentido as vestes que usavam: era uma forma de esconderem um pouco da mentira que eram.
Troquei tudo o que eu tinha e toda paz da mata por um quarto velho numa cidade poluída, que agredia meus olhos e ouvidos, e que o homem civilizado, insistia em dizer que fazia parte do meu futuro.
Eu, índio "selvagem".
Ele, homem "civilizado".
Muitos de meu povo, ainda tentam se manter na pureza e nos valores daqueles dias mas até lá, o homem levou tecnologia, e esse entretenimento impede meu povo de pensar, como pensavam nos antigos dias.
Eu, índio, triste estou!
Não somente pelo meu povo, mas por todo povo que o homem enganou.
O conhecimento que diziam, era pura hipocrisia
E toda lembrança da vida do índio, foi substituída por este único dia.
Hoje! 19deabrildiadoíndio