UMA GAROTA DE PROGRAMA
Já me deparei com vários tipos de homens, em especifico um menino que ficou encantado por mim, tão encantado que não conseguia falar o próprio nome, esse eu descartei.
Essa rotina é cansativa.
Quando fui Amanda, Leticia, Luana, Giovana, Eduarda e outras mais que surgiram conheci desde o mais direto ao mais tímido e é engraçado, porque a apesar de o cara querer tudo que a esposa não faz, ele quer ser ouvido e apesar de ele querer tudo que a esposa não faz, ele pensa que está certo em achar que pode fazer o que faz, e pode já que a vida é dele.
Consegui reparar os comportamentos e as ansiedades que todos demonstravam, um não tirava o sorriso do rosto, o outro era muito inflexível e impaciente, grosseiro etc.
Ninguém queria relacionamento sério, um em especifico chegou a ponto de tirar a aliança e depois contar a verdade.
Leticia sempre foi uma mulher segura e sabia lidar com o passado amoroso de um homem que ela se fixava.
Conseguia ouvir as mazelas de amores mesmo querendo estar na postura do ser amado e ela não decidia se fixar, era ele quem decidia.
A Duda era amiga e companheira, acreditava, sonhava, confiava muito mais e tinha uma postura de respeito.
Mas de tantas Amandas, Luanas e Eduardas que eu encarei como um parte de mim, nenhuma conseguiu se apaixonar pelos vários tipos de homens que surgiu a frente, com exceção de um que persistia e não desistia e acreditava que eu era mais que Leticia, eu me subdividia em partes de mim mesma e a melhor parte de mim não mostrava para ninguém e ele queria conhecer.