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Marinho Guzman

Quem tem mais erra mais
Não dá para acertar todas, o importante é não errar todas.
E nesse vai e vem de erros e acertos a vida segue o rumo que damos, mercê do livre arbítrio.
Quando jovens erramos mais,até porque é na tentativa e erro que se aprende a andar.
Há que se colocar um pé na frente do outro, um passo de cada vez.
Não saberia dizer se os jovens erram mais porque não ouvem a experiência dos mais velhos ou se seguir conselhos e exemplos é uma questão de inteligência e não de idade.
Tenho amigos velhos que continuam errando e jovens que aprendem rapidamente, sem ter que passar pela experiência às vezes dolorosa, dos erros que poderiam ser evitados.
Diz um velho ditado que quem não arrisca não petisca e com essa ideia, milhares de pessoas começam, todos os dias um novo negócio, seja de prestação de serviços ou de venda de algum produto.
O resultado é desastroso para a maioria.
Dados oficiais dão conta que mais de noventa por centos dos novos empreendimentos, feitos por gente que não conhece bem as regras do mercado naufragam em menos de dois anos e há ainda os que apesar de ter gente experiente à testa, naufragam por variáveis incontroláveis.
E ninguém sabe definitivamente tudo.
Experientes e bem sucedidos,
nós às vezes abrimos a guarda e fazemos investimentos arriscados, confiantes nos resultados outrora conseguidos.
Abrir a guarda é sempre perigoso e eu diria que nesses casos, quem pode mais, arrisca mais.
Depois de uma certa idade o melhor é observar mais e arriscar menos e a melhor política para não errar, nesse caso é manter o foco na ideia de que depois de certa idade não se pode arriscar mais porque temos menos tempo.
Será que um dia a gente aprende

Meditabundo
Sabe lá Deus como, porque e de onde, aparecem algumas palavras na minha cabeça, mais ou menos como com algumas pessoas que eu já vi assobiando ou cantarolando uma canção e a pessoa diz que de repente a música apareceu e se estabeleceu.
Não estou, nem me lembro de quanto tempo faz que não me pego meditabundo.
Nem mesmo quando estou chateado, cabisbaixo e tristonho, geralmente num um dia cinzento, fico dizendo por aí que estou meditabundo.
E já que a palavra não sai da cabeça vai para o teclado.
Haja inspiração para escrever sobre qualquer tristeza, eu que não bebo faz vinte quatro anos, não fumo faz mais tempo e para quem a ultima triste desilusão amorosa foi nos anos oitenta.
Faço uma forcinha para lembrar de algo triste.
Lembro que fiquei muito triste quando o meu gato o Mó II morreu, faz mais de um ano.
Lembro que fiquei triste, mas que essa tristeza já deu lugar para uma saudade gostosa, que para mim costuma tomar o lugar da tristeza, depois de um tempo, quando lembro dos que amei e que se foram.
Depois do Mó II eu inventei o Mó III, meu gato virtual e com ele tenho brincado, até que eu resolva, se é que isso vai acontecer, adotar outro gato, que possivelmente se chamará Mó.
Mó IV.
Foi tiro e queda.
Só de lembrar dos Mós esqueci a palavra título e fui olhar algumas fotos de gatos.
Li em algum lugar que na Holanda tem uma casa ou loja, onde você pagar cerca de R$ 30,00 e pode brincar uma hora com os gatos.
Se houvesse uma por aqui certamente eu seria cliente.
O antônimo de meditabundo é alegre, contente, despreocupado.
É como eu estou agora.
Tenham um bom dia!

O tempo de cada um de nós e o tempo de Deus.
A vida não tem grandes segredos.
Tem observadores pouco atentos.
A palavra respeito, para quem a conhece, sabe o que ela significa e a aplica no dia a dia é uma delas.
A convivência de um homem e uma mulher baseada no respeito, tem grande chance de sobrevivência nesses conturbados dias de falta de respeito a tudo e a todos
Dentro da amplitude do respeito, observei que respeitar o tempo de quem vive com a gente é fundamental.
Se a sua mulher acorda mais tarde ou se ela demora mais que você para se arrumar, se ela vai ao cabeleireiro duas vezes por semana, não é por nada.
Ela cresceu e viveu uma boa parte da vida com pessoas que souberam respeitar o tempo que ela precisa para cada afazer e para ela mesma.
Não será criticando a a cada vez, numa enervante constatação da sua desaprovação de como ela usa o seu próprio tempo, que vai mudar proveitosamente alguma coisa.
É bem capaz que ela desenvolva implicância pelo tempo que você se dedica à internet, a assistir o futebol, a limpar o carro e a dar pouca atenção a ela, ao que ela faz ou diz.
Isso é só o início de uma discussão que sempre se transforma em briga e não raro na tal da incompatibilidade de gênios, como diriam os advogados, gênios nas separações e divórcios.
Se você tem o seu tempo para cada coisa, respeitar o tempo da pessoa amada é o único caminho para a convivência a dois.
Claro que não é o único.
A palavra respeito deve ser aplicada a tudo o que diz respeito ao casal.
Eu adoro quando a minha amada Amanda não pergunta quanto tempo eu fiquei no computador de madrugada, nem quanto tempo eu vou cochilar depois do almoço e todas essas pequenas coisas que a gente faz durante todo o dia.
Foi com ela que eu aprendi a respeitar o tempo dela e de todas as pessoas.
Nós vivemos muito bem porque a palavra mais usada aqui em casa é respeito, depois vem amor.
E a gente aprendeu também, que Deus não demora, ele capricha.
Até ele tem seu tempo!

O VELHO CACIQUE.
Deus sabe quanto relutei em usar o adjetivo velho.
Quem vê o vigor desse que ouso chamar de velho cacique, não o reconheceria no lépido líder que reuniu o que se pode chamar de representativa parcela da sociedade de Guarujá.
Eram mais de sessenta homens e mulheres, de vinte a mais de setenta anos, dispostos a ouvir qualquer coisa que o velho cacique fosse falar.
Percebeu se um quase temor reverencial, uma vontade de que o chefe bradasse um grito de guerra, para que todos cruzassem lanças, com qualquer inimigo de Guarujá.
Suas poucas e sábias palavras mostraram desde o princípio, que o cacique tem dos velhos, a sabedoria, a perseverança, e mais do que qualquer um dos jovens presentes, a força, a valentia e o vigor que se impuseram não como discurso, mas como oitiva, de tudo o que todos sabem e precisava ser dito em público.
A fraqueza de nós todos, no trato das coisas da cidade, cidade que se percebeu, é importantíssima na vida daqueles homens e mulheres.
Aquele que chamo de velho cacique, deu a palavra a tantos quantos o tempo permitiu, para ouvir que todos estamos cansados das promessas que nos trouxeram ao fundo do poço, nesta cidade em que até os mais modestos dizem, ter tudo para ser a melhor da região.
Ninguém precisou falar de grandes números ou grandes cifras, para se ter a certeza de que os poucos que estão no poder quase nada fazem com a enormidade de recursos de que dispomos, sem falar nas novas riquezas que hoje, mais do que nunca, estão à disposição de quem tenha como nós, a proximidade dos grandes centros, como fácil acesso e vantagens outras, inigualáveis em toda a região.
Isso para quem tem vontade de trabalhar.
O velho cacique não disse mas nós sabemos, que depois dele nada expressivo se construiu.
Que a nossa fama de outrora foi quase esquecida ou desprezada pelos que hoje, com a ignorância peculiar de jovens aprendizes de feiticeiro, confundiram o trabalho com a mágica.
Enquanto todos os que assumiram o poder depois do velho cacique preferiram receber os louros, por vitórias em batalhas que nem sempre travaram, a cidade chegou ao caos dos que gastam mais do que ganham, dos que tiram férias sem terem merecido, dos que dissipam as fortunas que herdaram sem nenhum mérito próprio.
Ninguém é unânime e nem todos seguiram nem seguirão o velho cacique
Aliás, jamais deveria tê lo chamado de velho cacique, melhor reverenciá lo como velho guerreiro ou simplesmente como cacique guerreiro, sob as ordens de quem, ainda teremos sérias lutas e com certeza grades vitórias.
Meu respeito ao homem de muito valor, Jayme Daige.