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Marinho Guzman

A vida é um grande aprendizado.
Nos primeiros anos tudo é novo e não é muito fácil aceitar princípios concebidos por gente mais velha como os pais, e até de gente que nunca se ouviu falar.
Não há prioridades, há imediatidades, que pouco levam em conta as consequências.
O mais importante é viver intensamente o tempo que passa lerdo na época das aulas e voa nos fins de semana, férias e feriados.
Para os jovens a noite nunca é escura, no máximo tem sombras e elas dão realce, mais cor e mais temperatura a certos mistérios que parecem encantados.
Pouco importa o que possa esconder alguns perigos, o que importa é viver a aventura da vez.
Mais velhos, a gente começa a perceber que as responsabilidades ocupam mais e mais o nosso tempo.
Trabalho, casamento, filhos, algumas doenças, os pais que envelhecem.
É a gente aprendendo que a vida pode ser doce, mas também tem o seu lado amargo.
A gente envelhece mais e aprende mais, percebe que aprendeu por todo o tempo mas ainda é surpreendido por descobertas incríveis, como sorrir e sofrer pelos filhos e pelos filhos dos filhos, sentir pelos amigos que nos deixam, pelo companheiro ou companheira que parte.
Nessa hora a gente ainda aprende que a vida termina sempre desastrosamente com a morte.
Mas a jornada segue para quem fica, aprendemos a controlar a saudade para seguir em frente, aprendendo com os outros que passaram pelo que passamos e deixaram escrito, que dessa partiremos para uma melhor.

As vezes penso que sou diferente da maioria das pessoas que conheço ou me tornei nos últimos anos.
Animadas, festeiras, boas de garfo, elas estão sempre dispostas a visitar alguém que se disponha a dar comida e bebida de graça.
Eu não.
Pago para não ter que ir na casa de ninguém, como pouco e o que puserem na mesa, não bebo álcool há mais de vinte anos, abomino gente que fala alto, muito e asneiras.
Minha turma aqui do Facebook é uma turma que escreve bem, lê bastante e pensa melhor ainda.
Não falo com eles, eles não falam comigo, nós nos curtimos e se por acaso não gostamos de algum texto não fazemos absolutamente nada, esperamos o próximo que certamente será melhor.
Faz tempo estou tentando escrever alguma coisa que descreva o lapso de tempo da minha vida ou de uma vida qualquer, mas ou fica curto e faltando muito ou longo e ainda faltando coisa.
Outro problema é que posso ser benevolente, realista ou falar a verdade e já percebi que quando falo a verdade sou tachado de velho pessimista e recebo uns desses conselhos presentes em todos os livros de autoajuda que mais parecem de autopiedade.
De qualquer maneira, escrever é de graça, não engorda e me embriaga sem estragar o fígado.
Enquanto não consigo sintetizar o tal “lapso de tempo da vida” vou escrevendo coisas amenas.
Alguns vão lendo, vou lendo os textos dos amigos, troco altas ideias com o Google e eu me livro de visitar ou ser visitado.
As vezes penso que sou diferente da maioria das pessoas que conheço ou me tornei nos últimos anos.
Mas não está ruim de todo.
Boa noite!

Vistas no presente, decisões certas e erradas, tomadas quando eramos jovens podem parecer prêmio ou castigo, mas não há lugar para arrependimento que as redima..
Hoje pelas redes sociais, podemos ver com facilidade o que o destino reservou para uma ex namorada que seria a nossa mulher, mãe dos nossos filhos, companheira e avó.
E elas conseguem ver aquele que talvez tenha sido o primeiro namorado, lembrar se vagamente de um beijo furtivo, das primeiras escapadas que pareciam pecaminosas e de possíveis sonhos imaturos que deram lugar à realidade do presente.
Amores do passado não têm mais lugar hoje.
Restam lembranças.
As boas e as más.
Recordar nossos pais é uma experiência agradável, em que pesem possíveis arrependimentos por conselhos não seguidos e desobediências que possam ter causado preocupações e aborrecimentos.
Tão intrigante quanto rever a vida sentimental é relembrar em que momento se deram as nossas opções profissionais, caso tivéssemos seguido em frente ou mudado de ideia numa bifurcação qualquer.
Ter feito uma faculdade ou ter partido para um negócio próprio, ter desistido do sonho de ser Juiz para aceitar o emprego de advogado numa empresa.
Muitas mulheres abandonam qualquer sonho profissional para criar a família.
Não vejo estatísticas a respeito de possíveis decepções e arrependimentos.
Há um ditado americano pouco conhecido no Brasil que diz o seguinte:"Ife begins when the kids leave home and the dog dies! " na minha tradução ruim, "A vida começa quando os filhos saem de casa e o cachorro morre! "

Mais um texto fadado ao insucesso!
Deveríamos encarar a morte por uma perspectiva natural pois é isto que ela é, faz parte da vida.
Você nasceu, cresceu, se tornou adulto e teve que descobrir como viver, com quem casar, quantos filhos ter, como educá los, como envelhecer.
Mas já parou para se perguntar sobre como lidar com a morte, seja ela prematura ou na velhice
Todos sabemos viver e que hábitos saudáveis podem nos dar mais uns anos de vida.
Para quê Com que finalidade você quer viver mais, se com oitenta ou noventa anos não poderá fazer nem uma fração do que foi capaz enquanto jovem ou adulto e em muitos casos terá que ser ajudado por um cuidador ou cuidadora
Muitos preferem evitar o assunto morte.
Esquecem que a violência está à nossa porta ou que podemos morrer vítimas de um acidente a qualquer momento.
E por falar nisso, o que é morrer de velhice Ter uma morte saudável
A morte faz parte da vida.
Se não morrermos agora em decorrência de uma fatalidade, morreremos mais tarde em decorrência de alguma doença que já pode estar crescendo dentro de nós ou que aparecerá daqui a uma década, ou mais, dependendo de sua idade.
Não importa em que entidade divina você acredite, o que come ou deixa de comer, quem você ama ou por quem é amado ela virá, pode ser hoje, pode ser daqui a muito tempo.
Você acha que será melhor ser surpreendido do que estar preparado
Muitas vezes sou recriminado por escrever o que penso sobre a morte.
Eu não perderia esse rico assunto, um dos melhores para observar e refletir sobre a vida.
Como podem ver, estou falando de vida!

O Facebook e o teatro que a vida é.
Tenho entre meus amigos do Facebook vereadores, deputados, prefeitos, governadores e muito mais gente importante.
Amigos virtuais.
Tenho reencontrado aqui velhos amigos que são vencedores nas suas profissões e outros que como eu, pularam de galho em galho e devem estar gratos por ainda estarem vivos.
Foram grandes as viagens, grandes aventuras .Várias quedas.
Tenho amigos de dezenas de anos e outros de poucos dias.
Todos enganosamente tão próximos quanto um único clique, o que dá para perceber quanto é errada a percepção da distância na internet.
Mas é por aqui que tenho feito dos conhecidos, virtuais amigos, e com os velhos amigos relembrado gostosas experiências.
Cada dia fico mais grato pelos meus muitos erros.Eles me proporcionaram os acertos.
São os acertos que me trazem as memórias mais fortes dessa experiência única que é viver.
Cada dia fico mais grato por ter vivido o suficiente para poder escrever essa história, ao invés de ter vivido a história dos outros ou a história que gostariam que eu trilhasse.
Cada linha que eu escrevo é a síntese de muitos dias de viver intenso.
Em cada “curtir” que eu recebo sei que escrevi algo que fez com que essa pessoa também revivesse um pouco da própria história.
Se com os velhos amigos tive história, resta a possibilidade cada vez menos remota, de continuar a escrever novas histórias.
Ainda que virtuais.
E vamos e venhamos, de que adiantaria eu ficar me lamuriando aqui ou em qualquer lugar, pela vida que eu deveria ter vivido e da história que eu poderia escrever.
Muita gente já escreveu que a vida não tem ensaio.
O show tem que continuar!
Então gente, qualquer “curtir” prá mim tá mais para aplauso do que para vaia quem sabe a gente ainda não participa junto de mais um Ato.
Curti aí pô!!!

Botões.
A vida se tornou um inferno ou um paraíso de acordo com o número de botões que você tem e que precisa a cada momento.
Por exemplo, meu controle remoto do monitor de um dos computadores tem 48 botões.
O teclado de cada computador e laptop mais uns cem cada, a TV só tem cinco botões mas sem o controle remoto tem outros cinquenta e sem ele você não consegue nem mudar de canal.
Até que eu me adapte a um novo telefone celular, ainda que da mesma marca, lá se vão dias e meses e pode ter certeza de que não sei para que serve e nem uso a maioria dos botões digitais, mas não ouso sair de casa sem ele.
No carro, cada vez que chove preciso ficar procurando a posição certa em que o botão do limpador de para brisas tem que ficar, para que não dispare loucamente, fique lento e intermitente e não limpe nada, ou ligue só o limpador do vidro de trás, deixando o da frente todo embaçado.
Na cozinha sou um Az Asno, se é que me entendem, porque no máximo faço pipoca de micro ondas e café expresso na minha genial cafeteira Arno Dolce Gusto, melhor presente que a minha amada Amanda poderia ter me dado.
Ela tem só dois botões (a cafeteira, porque a Amanda tem mais rsss ) e o principal eu aprendi, depois de fazer café frio algumas vezes, tem que ser virado para o lado esquerdo.
Também ouso tomar água porque o filtro é de torneira e pegar cerveja sem álcool na geladeira porque não tem que apertar nada, é só puxar a porta e pronto.
Sei que o fogão tem vários botões cada um várias funções, desde aumentar e diminuir o fogo até a acender a chama mas não me arrisco a mexer nessa coisa perigosa.
Bem não vou me estender nas dezenas de outros aparelhos que eu tenho que por sua vez somam milhares de botões.
Ouço muito as pessoas falando que apertaram, vão apertar ou conhecem alguém que já apertou um tal de botão do foda se.
Vou me informar melhor para ver se não é mais uma fria