Os ricos pretendem não se admirar com nada, e reconhecem, à primeira vista, numa obra bela o defeito que os dispensará da admiração, um sentimento vulgar.
Os hábitos da juventudo voltam com mais força na velhice.
Séchard confirmava essa lei moral: quanto mais envelhecia, mais gostava de beber.
Estamos habituados a julgar os outros por nós próprios, e se os absolvemos complacentemente dos nossos defeitos, condenamo los com severidade por não terem as nossas qualidades.
Já deserdado de todo o afeto, não podia mostrar a minha estima a ninguém, e, contudo, a natureza me fizera sensível!
Farto de beber na grosseira taça da miséria, estava ao ponto de tomar um desses partidos extremos aos quais nos decidimos aos vinte anos.