Gabrielly Paulino

Para um bom depressivo, é como se a dor interior não bastasse.
E a dor exterior completasse

Me silenciarei sobre meu amor, até que a brisa toque meu rosto.
Peça me, dá me um motivo pra sorrir com sua presença.
A presença que um dia,
me cativastes no seu interior
Hoje, até a saudade de ti faz doer
Doer com todas as veias, com as cicatrizes perfuradas por ti e todo seu medo de continuar Confiar em si, em mim.
No nosso possível amor.

Você devia se lembrar das vezes que fiquei com você, e não deixei ninguém atrapalhar, mudar quem eu era, mudar o que sentia.
Confiei em você.
Devia se lembrar de algo que não vai voltar mais.
De algo que não vai lhe pertencer mais, nem mesmo nos sonhos, se é que posso dizer que você sonha, talvez melhor levar como um pesadelo, um livro que você devia ler mais, ou subitamente jogar fora, já que o seu entendimento para com essa história de lealdade e amor, não lhe cai bem, ou quem sabe se pudesse, se desse não ter começado.
Deleta me, rasgue me se não lhe cai bem ou se um "tanto faz" está em seus dedos folheando boa parte da minha biografia, a que você disse que amava e hoje só fica pensando no que eu fui e no resto que sou agora.

Eu não mereço!
A alma e o amor intenso que ela me oferece, mas sempre que eu penso nisso e em deixar tudo pra trás, ela me ganha e me faz se sentir merecedor.
Daquela mão na minha.
Daquele olhar fitando os meus olhos e acariciando meu rosto indiretamente.
De longe, mas tão perto.
Tão perto de um inicio.
De um meio.
De um verdadeiro final feliz.