Tanto tempo faz que a gente não se via, a saudade me enganou e deu lugar a nostalgia.
E já não me interessa onde estivemos sem saber, sobrou em pensamentos a vontade de te ter
Me dá notícias.
Se encontrar um daqueles telefones, ligo qualquer noite ( ).
Sinto saudade, ando meio só.
Um beijo, cem beijos.
Uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar.
Todo melado de emoções informuláveis, saudades impossíveis, tinha vontade de pedir que ficassem com ele, que o colocassem no colo, na cama, que lhe dessem chá ou leite quente e repetissem que tudo ia ficar bem, que amanhã haveria sol
Às vezes me lembro dele.
Sem rancor, sem saudade, sem tristeza.
Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou.
Nunca mais o vi, depois que foi embora.
Nunca nos escrevemos.
Não havia mesmo o que dizer.
Ou havia
“Lembro dos sorrisos, das conversas, dos divãs, dor hormônios, de tudo e me dá uma saudade irracional de você.
Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas dizer que te considero.
E muito.”