Aurio Rodrigues

Dedicatória.
Todos meus poemas; toda inspiração, força de vontade, amor a antologia e, tudo mais que o digo.
Dedico, a todos que respiram e têm uma vida, que servem de inspiração aos meus olhos quando se exibem nas ruas.
E que servem de desabafo quando os lanço para serem lido, rejeitados, reverenciados, pelo plagiador que se esconde dentre vós.
dedico meus pensamentos perversos para os carente de um verso,
A todos que sabem ler, e aqueles que soletram meus poemas levemente; cada silaba,cada verso e formam estrofes, dedico.
Aqueles sim sabem apreciar uma poesia,que soletram os versos, cautelosos como a lágrima seca vagarosa que jorra dos olhos, estes sabem apreciar, sabem bajular, sabem criticar; e “ajudar me” a corrigir meus erros, dedico o.
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“Não lêem a poesia navegam na poesia”.

O mundo de personalidade alheia
Ninguém sabe quem sou
Ninguém chora quando choro
Ninguém comigo canta, nem nunca cantou.
Ninguém quer entoar o coro.
Ninguém mente quando minto
Ninguém quer saber de mim
Ninguém quer sentir o que sinto
Ninguém quer viver o que já vivi.
Ninguém quer amar como “amo”
Ninguém quer saber o que sei
Ninguém quer chamar como eu “chamo”
Ninguém quer saber onde andei.
Ninguém quer ser tão preto o quanto eu
Ninguém quer trabalhar o suor
Ninguém sabe o que meu corpo sofreu
Ninguém faz ideia a tamanha dor.
Ninguém quer fazer o que faço
Ninguém jamais será tão bravo
Ninguém faz ideia do que é ser um escravo
Ninguém aguentara ver o filho a morrer nos braços.

Agradecimento
Tudo que posso fazer neste momento é agradecer Deus como o centro da vida e morte.
Contudo foi muito difícil escrever este livro, que o considero como inacabado porque um livro carece de fim, as palavras imensas para o preencher apenas desaparecem.
agradeço a minha mãe se houvesse palavras para descreve la assim a descreveria: “Tudo”.
Outros para os meus amigos: Hernâni que contribuiu para a realização deste trabalho, ao Mauro que sempre teve prazer em acompanhar me, ao Mauro M ajudou me com as suas ideias.
ao Nelson que ajudou com ideias.
ao Jó (Josemar ).
ao Ivo que se tornou pai, ao Mauro P, ao Magno com a sua filosofia, ao Beto, ao Jesus que leu alguns dos meus poemas, ao Cleusio, Especial ao meu amigo“Dumilde Soares”
E outros agradecimentos ainda para os meus ex colegas de Escola.
ao meu colega irmão e amigo Victor, que vivemos muitos momentos juntos na iniciação e adiante, nossa amizade ainda prevalece; Victor para mim,é uma pessoa que possuí qualidades que certamente em nenhum hei de encontrar, fantástico! E outros para o Eldwin que sempre acompanhou meu trabalho, nunca vou esquecer nossa amizade, sempre franco ao apreciar meus poemas.
ao Fábio colega indescritível e notável, sem palavras para o descrever, admiro o tanto ( quase alguém irrepreensível).
Para “Delma Clara Alberto” “Uma miúda admirável”; quase um terço dos meus poemas.
Ao Delcio que sempre esteve comigo, um grande amigo, ajudou a distribuir os meus primeiros poemas.ao Frederico que também participou na distribuição.
ao Ventura António José faço questão de escrever seu nome,ajudou me muito também e, que ainda o tenho como amigo! ao Adilson ( da escola “Sagrada Esperança” ), ao Adriano, E para a minha professora “Antónia”( Da escola “MPLA” ) que me suportou durante muitos anos, sempre com muito carinho, todo conhecimento que foi tomado, não há como retribuir.
ao Benilde meu primeiro e verdadeiro amigo ( do Instituto técnico “17 de Dezembro” ) muitas palavras tendo a proferir para descrever te grande Benilde amigo verdadeiro; quer ver meus livros publicados.
ao Carlos que juntou se a lista dos primeiros amigos ao iniciar o ano lectivo, mas, depois desapareceste Carlos, aonde estas ao Jelson caculo, ao Silva, ao Wilson, ao Adilson, ao Domingos Poco, ao Joelson, Manuel ( Bad Sorriso).
ao Samuel.

Lembranças passadas.
A memória me escapa
Por que o pensamento mudou
a vida parece um livro sem capa:
talvez seja díspar o futuro que meu passado sonhou.
A imaginação foi substituída
Por sonhos perversos
Os sonhos se tornaram tolice
A sociedade tornou favorável
O que hás de ser; provavelmente um louco!
Que cresceu num século frustrado
onde seus caminhos
são opcionais
Pela vida perversa que
Que o deram
Suas escolhas frustradas; deixaram de parecer normais.
Por que assim o consideram.
Antes de seus pés
Pisarem o mundo que há de o destruir.
O seu lado perverso
O persegue desde o DNA
E clama meu canto absurdo, dizendo:
Para aonde se foram teus dias
Em que a lágrima fazia a vez das falas
Intacta; pedindo! Tudo!
E clamava meu canto absurdo, dizendo:
Para aonde se foram teus dias
Em que teu corpo dependente
Deixava se manipular
Talvez não quiseram defender se
Ou não sabiam enfrentar
E clamava meu canto absurdo, dizendo
Onde escondeste os teus medos
Onde escondeste os teus sonhos
Onde escondeste a inocência desconhecida ~
O susto desaparecia com o estalar dos dedos
Que talvez provocaram risonhos
mas o que se fala agora parece mais uma despedida
parece mais lembranças .
onde estão as crianças do meu tempo
Em que o sonho foi sua maior riqueza
Alguns foram levado pelo vento
Outros pela vida ingrata
E também pela louca incerteza
Cadê os restantes
Que não se cansavam de dizer: Amanhã serei alguém
Que o prazer de viver
Era mais profundo
Que os seus sonhos
Eram os melhores do mundo
Aonde foi morar a infância
Aonde está o nosso tempo de criança
Cadê a inocência que desconhecíamos
Terá sido a culpa que hoje carregamos
Cadê os olhos que não enxergavam
Terá sido a visão cruel que hoje o mundo apresenta

Traidor
Como pudeste me enganar
Julgava ser mos irmãos de consideração
Disseste me que não foste o culpado
Demos volta ao mundo fora
Para condenar o infractor
Foi você Claro,os seus dedos, suavam, suavam.
Suavam arduamente
Quando os teus dedos se intercalaram
Com os meus, sim, os teus olhos, foi sem duvida os teus olhos.
Que viram meus olhos, olho por olho.
Olho por olho concentraram se
Quando os teus ouvidos se escandalizaram
Ao ouvir meu canto, sim, foi sem duvida os teus ouvidos.
Que ouviram meu silêncio, claro, foram os teus ouvidos.
Que ouviram sem quer ouvir, meu canto.
Que cantava o desejo santo.

Dor impiedosa.
Parti me, a dor que me assola
Inércia no amor que amou
Porém o que me consola
É saber que a dor passou.
Deste coração doente
Que profundamente chora
Lágrimas de um corpo carente
Pela mulher que foi se embora.
E que tardou despedir
Carregou seus fardos na mão.
Impiedosamente deixou sentir
A dor que assola meu coração.
Feriu me com a espada de dois gume
Penetrou profundamente
Deixou me a essência do seu perfume
E o seu desejo veemente.
Partiu longe, para onde te partiste
Meu amor que tentou me amar
O mundo impediu
Que nosso amor crescesse.
Fez a dor ser maior que o mar
No meus braços te seduziu
Para que você não soubesse.
E deixou te levar, meu amor
Na dor impiedosa.

Flor mais bela!
Foste para mim, a flor mais bela.
O rosto mais peculiar
a mulher que meus olhos quis vê la.
E que meu coração quis amar.
Fui atraído por um desejo ardente
Penetrou intenso que nem lume
De carácter rude e imprudente.
Sabes quem me atraiu Foi o teu perfume.
Todo seu corpo se eleva;
Postiço, olhar, lágrimas e cabelo
Tu és a escultura que todo museu conserva;
Com diligência e zelo.
O teu olho direito encharcadiço
Fui tardio no acreditar
Nas pontas do teu castanho postiço.
Uma trança escondia a esquerda do teu olhar.
Vindo da mulher mais bonita
que perfumou me com as flores da paixão
ainda sinto a essência infinita
Do perfume que restou me nas mãos
Ele me conforta; porque tem o sobejo da essência
O suficiente para me fazer pedir.
O que jamais a ciência;
Se atreveria; pedir seu coração para sentir
E mergulhar nas lembranças todo dia.
Foste para mim, a flor mais bela.
O rosto mais peculiar
A mulher que meus olhos quis vê la.
E que meu coração quis amar.
O perfume mais sábio
Que pude sentir, quando meu corpo cinzento.
Degustou teu lábio
Sentiu tudo, dentro dum só sentimento.
Flor mais bela, que flor.
Que palavra mais poderosa
Se fosses meu amor
Chamar ti ia de minha rosa!