Anderson Prado

Seu herói pode ser seu pai, sua mãe, seu irmão, seu melhor amigo.
Alguém que resolveu viver enquanto o mundo queria que ele apenas sobrevivesse.
Observe com os olhos que tem seu coração.

Quisera que toda a família pudesse compartilhar um grande ovo da páscoa.
Porém, seria magnífico se você – ao abrir seu ovo de marca famosa lindamente embrulhado – desembrulhasse também o seu coração e sentisse, e entendesse, e vivenciasse esse tempo de amor, renascimento e libertação.

Quando me querem como carvão, sou diamante.
Quando esperam que eu seja diamante, mantenho minha aspereza natural de carvão.

Sou eu mesmo quem precisa sentir orgulho da minha própria história até aqui.
E, embora o reconhecimento seja maravilhoso, é a autoestima quem vai definir quem você é.

Aprendi que a fé e a moral são instrumentos poderosos, mas sem a razão se perdem nos excessos.

Que cada mãe possa receber aquilo que elas mais merecem, o que elas mais esperam: o coração dos seus filhos.
Abrace sua mãe agora.
Se não puder, ligue! Dê um jeito! Não economize no afeto.
Afinal, um sábio já escreveu que o único defeito delas é que não são eternas.
Sua mãe passou a vida fazendo e pedindo por você.
E você O que tem feito e pedido a Deus por ela

Orgulho para mim é trabalhar e honrar suas próprias contas.
É subir na vida com o próprio esforço sem usar pessoas como degraus.
É limpar o chão sem precisar puxar o tapete de ninguém.
É admitir os próprios erros sem apontar o erro dos outros.
É saber que a liberdade tem um preço que não se paga com a dignidade.
É reconhecer que a perfeição é impossível para a natureza humana.
É não permitir que os maus prosperem na sua presença.
É colher aquilo que plantou sem cobiçar a horta do vizinho.
É ter a maturidade para esperar sem atropelar quem está na frente.
É cobrar a si mesmo sobre suas fraquezas mais íntimas.
É engolir o soluço, e chutar a gol.
Mesmo que a bola bata na trave.
Orgulho para mim é enxugar o próprio suor enquanto planta mais uma árvore.

Vivemos em um país que não é nosso.
Nossos ancestrais mataram índios e roubaram suas terras.
Vivemos em um país que se ergueu com sangue e suor da África.
Vivemos em um país que marginaliza sua história quando um brasileiro desconhece a barbárie que foi a escravidão, antes disso, a colonização.
Brasileiros sim.
Usurpadores também.

A humildade não significa, e jamais significará, submissão.
Mesmo que a esperteza, a arrogância e a prepotência insistam no contrário, cedo ou tarde, o peso da justiça terá seu efeito decisivo na balança.
Se não na balança do homem, certamente, no juízo de Deus.

O perdedor é um campeão que desistiu de lutar.