O que a gente espera dessa vida são histórias.
História pra viver, pra sentir, se arrepender, repetir e contar.
Talvez a gente guarde numa caixa, classifique como passado, esconda de todo mundo e de si mesmo e não mexa mais.
Talvez a gente compartilhe com quem quiser ouvir e ria de tudo o que passou.
Talvez a gente esqueça.
Talvez a gente reescreva.
Talvez um monte de coisas, não sei.
Só sei que quando eu lembro de cada uma delas às vezes escondendo o rosto vermelho de vergonha, às vezes feliz pelo que aconteceu, às vezes com vontade de gritar "meeeeeu deus, como eu era (mais) idiota" eu sorrio.
Errando, acertando, mudando ou não mudando porcaria nenhuma, eu sorrio.
E eu quero mais, muito mais.
E que sejam surreais, inusitadas, sinceras e diferentes de tudo o que eu conheço.
Porque o que eu quero, realmente não é pouco.