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Ellon Reis

A Plenitude da imaturidade!
Quando nos casamos, éramos ambos apaixonados e românticos.
Não conseguíamos ficar no mesmo ambiente sem trocar olhares, abraços, toques.
Dormir ou sair do mesmo ambiente significava uma despedida que exigia um beijo ou abraço.
Acordar ou voltar ao ambiente representava um reencontro que também exigia o mesmo.
O sentimento era: “Que alívio que vc está de volta”! Isso transmitia amor, saudades, alegria e uma imensa sorte por termos encontrado um ao outro.
Com o passar do tempo, pouco a pouco isso foi se perdendo.
Pouco a pouco um coração dizia ao outro: “Você não é mais tão importante.
Não sou tão sortudo ou sortuda por ter você ao meu lado.
Não sinto sua falta quando você sai nem quando vc viaja” Com isso um coração ouvia: “ Não sou mais amado! ” Dura convicção imatura.
Imensa dor infantil que só uma criança sabe como dói.
Os adultos sabem apenas que é bobagem.
Mas a dor da criança, neste caso um adulto, é real.
Ao refletir, o adulto reconhece que o que foi perdido não significa que o amor se foi, mas sim que surgiu uma nova forma de amar.
Uma forma mais fria, mais distante, menos intensa, com menos desejo, menos carinho, menos emoção, porém mais madura.
A adaptação a essa nova forma é sofrida e dolorosa.
O coração se questiona: “Será que vou me adaptar Será que quero me adaptar Essa nova forma é capaz de trazer plenitude “ Não sei a resposta.
Só sei que nesse momento almejo um amor maior! Gostaria de ter permanecido na imaturidade!