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O mundo no olhar malicioso da inveja
A palavra inveja vem do latim “ invidia”, literalmente, é não ver, não querer ver o bem do outro, ver ao contrário.
Eis um dos sentimentos mais torpe e difícil de ser eliminado da alma humana.
Trata se de um dos vícios que mais causa sofrimento à humanidade.
Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído.
Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo.
Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo uma jóia, um ponto comercial, uma vitrine bem organizada e chamativa, uma habilidade especial em determinada área, uma promoção, uma aprovação em um concurso, e lá está ela.
O grande problema, no meu ponto de vista, é que, diferente da cobiça onde a pessoa deseja ter o que você tem, e da avareza, onde a pessoa quer ter sozinho o que temos; a inveja faz com que as pessoas que a possuem sejam incapacitadas de ver a sua glória, seu sucesso e sua alegria.
O ser humano possuído por este sentimento mesquinho não quer ter o que você tem; ele não quer que você tenha.
Sua alegria inefável é quando você perde, quando não atinge seus objetivos.
A sensação do invejoso é que todos conspiram contra ele, até mesmo as “forças espirituais”.
O rio que produz verdes pastos, que faz brotar flores e frutos, na sua débil visão, não passa pelo seu quintal árido.
Ele não se preocupa em criar um caminho, uma simples cova para que as águas voltem para lá.
Eles torcem para que o rio que te abastece também seque.
Ela deseja que você sofra até a morte; deseja que trabalhe e seja afligido sem que progridas em seus feitos.
O indivíduo invejoso só consegue ver onde falhamos e os nossos defeitos.
Nem mesmo Jesus, o grande Vendedor de Sonhos, escapou destes destruidores.
Foi movido por este sentimento que a corja religiosa pediu sua crucificação.
Conta se uma história que certa vez, na floresta, uma cobra começou uma terrível perseguição contra o vagalume.
Subia morro, descia montes, atravessava as matas, subia em árvores, cruzava rios, na tentativa de matá lo.
Cansado, o vagalume resolveu se entregar de vez.
Não havia mais forças para escapar.
Suas asas já estavam gastas e não tinha mais nenhum canto seguro para se esconder da sagaz e ardil cobra.
Antes de ser devorado, o vagalume, disse para a cobra:
Dona cobra, antes de destruir me gostaria apenas que me respondesse três perguntas e depois poderás consumar com seu desejo de morte.
Claro, seu vagalume, quais são as três perguntas
Primeira Eu fiz algum mal à senhora
Não, seu vagalume.
Claro que não!
Segunda Eu faço parte de sua cadeia alimentar
Não, imagina, claro que não faz parte dela!
Terceira Então, por que a senhora quer destruir me
Vou te destruir porque não suporto o seu brilho! Só por isto.
Às vezes, nas relações afetivas, nos casamentos, no trabalho, na escola, na faculdade, nas igrejas, nos vizinhos, o que achamos ser apenas manifestação de raiva ou ódio contra nós, é, camufladamente, pura inveja.
Tem pessoas que não suportam o que você têm, nem o que você é, nem o que você faz.